" Eu - sem o meu ego a fazer de obstáculo. Totalmente desinteressado de mim mesmo, e das consequências que poderá acarretar esse entregar-me todo nas mãos de quem sou. Tamanha sinceridade só tem por limite Deus.
Mas ousá-lo é bem difícil. Estou tão cheio dos outros! O meu ego timorato acolhe-se nos alvéolos de assumir o que outrem de mim exige, sendo outro outrem dia a dia, ao sabor dos outros. Outros que a mim são iguais nisso de não serem senão outrem: e então, quem verdadeiramente é?"
Lima de Freitas in Diário 20, PP.146-147
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