Recordo-me de ouvir esta versão em jovem, pelos meus 12 anos. Já na altura anunciava um entendimento surpreso pela complexidade da letra que o Sr. Caetano cantava.
Usava palavras que não entendia mas sabia, recordo-me, que haveria uma verdade mais profunda na composição: não era das músicas simples que passavam na rádio. As sílabas ajustavam-se na perfeição quase impossível que na altura só tinha descoberto ainda em Antero e Camões. Soava a obra-prima.
Talvez a forma mais perfeita de descrever Amor, em menos de três minutos.
Drão.
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