A simples simpatia da gente e o verde do cenário não deixa confundir nem os mais distraídos que nos encontramos no Norte de Portugal.
Quase tão a Norte quanto nos é permitido pela nossa fronteira, o cheiro a natureza, a calma dos dias e o real silencio das noites, a quantidade de estrelas no céu e a falta de pessoas em terra dá-nos vontade de largar tudo e reconstruir uma das muitas barraquinhas abandonadas ao longo dos percursos pedestres, a mairia deles acidentados por linhas de água, cascatas e rochas consumidas pelo verde que tudo envolve por esses lados.
Tive a grande sorte de me ter sido recomendada uma Quinta de Turismo Rural, da qual já vos falei, Quinta do Poço.
Não fosse o ar acolhedor da quinta suficiente para a tomar como opção certa, poderia argumentar sempre com a piscina apetecível, a vista maravilhosa que se tem ao abrir a janela do quarto superior ou até a sala de estar cujas paredes têm de certo mais vidro que cimento para que não se perca nem uma pitada da paisagem.
Ainda que isso não chegasse, nada se compara à simpatia da Sra Lurdes ( nem tão pouco às suas compotas) que, mais do que nos fazer sentir acolhidos de braços abertos, funciona mais ou menos como mãe em tudo o que precisemos e no excesso de preocupação no nosso conforto.
Recomendo a todos com um sorriso nostálgico de quem sabe que volta.
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