segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Gravity, don't pull me down

A guitarra do John Mayer marca o ritmo dos meus pensamentos. O quarto está escuro, os objectos são apenas vultos bamboleantes cuja dança é comandada pelas imagens projectadas no meu monitor à medida que escrevo.

Tento encaixar à força a minha vida social e profissional no pouco tempo que tenho. Por muito que me custe a aceitar, acabo por viver um pouco para os outros, e quanto mais tento centrar-me na minha pessoa, mais procuro companhia...

São-me violentamente atiradas à mente imagens de acontecimentos que não aconteceram realmente... desejos, ambições, sonhos que perseguimos mesmo sabendo que não os alcançamos.

Então porque nos damos ao trabalho?

Porque necessitamos da sensação de objectividade, de propósito. Reagimos melhor à frustração de não atingirmos uma meta, do que à passividade de quem olha para a vida à medida que passa.

A música altera-se para Don't Panic dos Coldplay. Título que veio em boa altura.

Mês complicado este...

"Coração meu, não vos inquietais com as ondas da Maresia. É ondeando que ela vai mas ondeando que volta também"

1 comentário:

Anónimo disse...

... defy Gravity,and go beyond the bounds of reason!

life is just a game, no right or wrong, just remember, ...

treat each other with the greatest respect,
nurture one another in any oportunities
and play well together.