Já cheguei atrasado.
Passavam 10 minutos da hora publicada quando cheguei ao Marquês de Pombal e a primeira impressão é que éramos muito poucos. Não mais de 20.
O objectivo, ser apenas mais um na marcha mundial pela paz e não-violência. Título que antes de mais me agrada. Se todos nos déssemos ao trabalho de ser "apenas mais um" pela paz e não-violência no nosso dia a dia, não conheceríamos o mundo como o pensamos conhecer hoje.
Os Tocarrufar marcavam o ritmo e o ponto de encontro para quem estivesse mais distraído.
Juntou-se a Kumpania Algazarra e mais uma banda de percussão, cujo nome não me recordo...
Distraí-me com a música, o rufar dos tambores e a conversa. Quando me lembrei de reparar novamente, não conseguia ver quão grande se tinha tornado a marcha.
A caminhada até ao Martim Moniz foi lenta.
As mentalidades divergiam e a origem cultural ainda mais. Enquanto alguns dos intervenientes se introvertiam em pensamentos profundos, de passo marcado em introspecção, outros saltitavam livremente avenida abaixo ao som frenético e imparável dos Algazarra.
São mesmo brutais...
No fim, houveram poucas aderências extra-previstas... ainda assim consegui recrutar um estudante de Erasmus e juro que ainda houveram 3 ou 4 Bósnios que aderiram ao movimento!
Da parte final não consegui ter grande imagem, tive que ir trabalhar. Mas estava promissor e os Hamburguers à venda eram vegetarianos!!!
Surpreendeu-me bastante pela positiva.
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